43 Anos após 1974 vivemos subjugados a uma elite que tomou o poder das mãos dos militares que fizeram a revolução em Portugal.
É conhecido o estado deste país. Uma dívida enorme, 3 vezes ajuda internacional, um "estado" cada vez maior, a ponto de, dentro em pouco, existir um funcionário público para cada pessoa "população activa a trabalhar por contra de outrem". Ou seja, o caminho para o socialismo expresso no preâmbulo da nossa constituição está deveras vivo e bom de saúde!
Os bancos perdem dinheiro sistematicamente num sem fim de "arranjos", de "amizades", de "investimento público"... de "empréstimos" que não são pagos pelas firmas: ou do estado, ou geridas por gente indigitada por organismos públicos.
A grande quantia de dinheiro que desapareceu deste país teve como responsáveis, políticos, amigos de políticos, gestores públicos... Este TODO é prática corrente no dia-a-dia de Portugal, nos 4 anos de qualquer governo, nos governos de maioria absoluta ou em coligação.
Com carácter social, foram criadas condições para que não se possa abrir a boca no que respeita a "denunciar" este regime moribundo que nos levou a um totalitarismo social da grande tranche da população. Esta, formatada via meios de comunicação, revistas, opiniões televisivas, e até mesmo na própria escolaridade, tanto primária como secundária, inclusive universitária, defende nada mais que teorias abstractas, mentiras históricas, retórica podre marxista. Pregada religiosamente via estes canais, essa mesma população acaba por absolver quem rouba com a desculpa de um qualquer outro roubo anterior. Ou seja, um roubou mas o outro também tinha roubado... Ou não fosse afinal esta a única via de governar este país.
Hoje sabemos que 90% dos devedores à CGD são 9 empresas todas elas ligadas directa ou indirectamente com partidos políticos, governos, sectores públicos. Quem vai pagar? O Povo!
Daqui a uns anos, este regime irá de novo parir bancos em falência, empresas de "amigos" a quem se emprestaram milhões e que não pagaram! Quem irá pagar? O Povo!
Mas a culpa não é dos governos, dos políticos, das políticas. Não! A culpa é mesmo do regime - sim, "regime"- estatuto social de governação, adoptado por uma elite social partidária a qual soube absorver e chamar "SEUS" os meios essenciais à divulgação sistemática de formas de pensar "novas", filosoficamente provadas, cientificamente confirmadas, e fabulosamente bonitas.
Nada mais errado. Os meios de comunicação todos eles são hoje "lojas" de interesses subsidiados pelo grande capital, que descobriu na democracia uma maneira relativamente fácil de colocar na frente dos países quem bem lhes proporciona "leis, decretos e procedimentos" de modo a canalizar o fluxo monetário para seu bem estar, riqueza - poder. A esta hegemonia social podemos chamar de novo marxismo, ou marxismo revisitado. O que antigamente foi imposto pela força, hoje é dissimulado através de uma nova maneira propagandista de levar a cada um de nós a eficácia de reversão de critérios pessoais e sociais. Tais critérios objectivados para toda uma subversão de valores morais, de ética, de costumes, fazem com que se forme uma nova sociedade a qual já não pega num livro, não estuda, não pensa por si. Logo, não critica, não aprofunda, não questiona. Quem pegar num livro de António Gramsci encontrará a receita para o fim da família, dos valores sociais e éticos da verdadeira história da humanidade ocidental, da necessidade de quebrar nas gentes todo e qualquer fio que possa fazer ligação a uma história, país, povo, costume, religião, tradição...dando lugar a seres imberbes, sem poder de expressão ou argumentação, providos de consciência baseada em abstraccionismo intelectual movido pelo esquema "novo homem". Esquece-mo-nos assim de como grandes civilizações pura e simplesmente se esfumaram - indecência, promiscuidade, ou seja, falta de valores intemporais!
O poder absoluto faz com que a decisões não tenham debate. Por não serem debatidas, não abrangem. Por não serem abrangentes, não prosperam socialmente. O "não debate" é consentido pelo "novo homem" - totalmente afecto ao regime, à ideologia aprendida, ele tudo faz para minimizar, enxovalhar, ridicularizar quem quer que seja que, contra ele, denuncie a incapacidade desta amálgama de imberbes que nos governam, que enchem os organismos estatais, as ONG´s, ONU´s,etc. Quem traga ideias contraditórias a esta sociedade, à mentalidade imposta por todos os meios disponíveis, é, pura e simplesmente, rechaçado, por vezes por uma derradeira deixa de quem nunca teve nem terá "cabedal" para debater seja o que for: "Não vou falar disso contigo"... As diversas contradições são tidas como danosas ao processo, e repelidas fernéticamente. As mesmas servem de bode expiatório, riso e chacota - Quão ridículo, fraco, vazio de imaginação e até traidor da própria natureza se transformou este "novo homem".
O tempo trará uma pesada factura!
Mas, quem é este povo de Portugal? Que baluarte o unifica e identifica de modo a se poder chamar de Povo? Ter um Estado, ser um País, uma Nação?!
O que faz existir um Estado é uma Nação! Disso não há dúvida. A Nação é um todo de história, costumes, folclore, hábitos, cultura, usos, inerentes a um Povo. E daí se forma um Governo, um Estado (sempre dentro de uma Nação).
A Nação Portuguesa é indubitavelmente uma Nação Cristã. Meus senhores, quer queiram quer não, desde a sua fundação Ela é Isso - CRISTÃ!
E foi essa condição primordial que nos foi completamente estuprado após 74. A grande adesão do povo, completamente "não preparado" para viver uma democracia, uma total liberdade, à propaganda marxista velada desta nova sociedade civil, teve como resultado a actual situação politico-social, e será infelizmente o fim da Nação que deu origem a um País com uma história para lá de invejável. Portugal é o primeiro Estado-Nação Europeu - ponto!
Também sabemos que tudo o que aconteceu nos anos 60 foi o resultado do pensamento emergente da Escola de Frankfurt, da emancipação social ou Novo Pensar Mundial, hoje Nova Ordem Mundial ou Globalismo, que se vê apoiado por gente como George Soros, hoje tido como filantropo, grande dinamizador da Democracia, mas esquecido como "entregador de judeus nas mãos do Nazis". Um magnata que apoia financeiramente um sem número de organizações com vista a terminar com o livre mercado, que, segundo ele, se torna uma ameaça à sociedade "aberta".
Este e outros perfazem uma fonte de apoio monetário, de meios necessários à proliferação de ideias e ideais de cultura completamente destroçados, baseados na ciência experimental, a qual coloca absolutamente de lado o mais sagrado dos sentidos do ser humano - a sua capacidade de pensar, de compor ideias e estruturá-las, de fé. O intimismo intelectual, a introspecção do ser humano no seu sentido mais puro, a capacidade de julgar segundo padrões de (isso mesmo) Nação, são agora falácias de velhos, aberrações desmentidas por novas ciências que carregam consigo o abandono das formalidades, preconceitos, procedimentos...que sonegam factos ou mentem de forma a reverter a história a seu proveito.
As ideias financiadas por esta gente apenas dão crédito ao palpável, mensurável, quantificável, visível ou audível. Assim sendo, a fé, a crença, o sonho, o génio, são tomados por nada mais que isso mesmo - sonhos parasitas, lamechismos sem nexo, desprovidos da "necessária contradição" ao antigo estabelecido como sociedade, à "necessária e urgente mudança para o mundo moderno". Tidos como conceitos de segundo grau, não deixam espaço ao humano para poder utilizar o pensamento próprio como dádiva natural de sonhar o seu infinito "eu". Desde existência, forma, conteúdo, sua finitude, enfim, sua infinita e ultra-pessoal razão. Ou seja, a sua Liberdade. De utilizar a dádiva da memória e do lógico para desenvolver livremente o que quer que se lhe ocorra, lhe lembre, lhe ressalte, lhe pareça bom ou ruim, esquecendo que o sonho é o tempero da existência e o motor da vida. A Fé a persistência necessária à verdade e ajuda no controverso, e a crença - o motor que ajudou a que hoje possamos desfrutar das coisas que muitos outros as invejam.
Hoje em dia não se lêem filósofos. Hoje em dia embevece-mo-nos com as letras gordas de jornais, de locutores eloquentes de rádios que, sem pensarmos, nos condicionam na maneira de pensar, de julgar, de entender... somos gado num curral de PC´s Telemóveis, filmes, pop rap e rock, automóveis maiores e melhores que o do vizinho, documentários enganosos, estética e formalmente repensados a nos fazerem revolver as nossas convicções, os nossos gostos, as nossas tripas.
Mas voltemos a Portugal.
A ideia deste "regime" completar-se-á com a derradeira barreira destruída - a família. Tal como no Socialismo, religião e família são as maiores e pesadas interferências na Nova Ordem Mundial.
Logo, se queremos por acaso resistir e lutar contra tudo aquilo ao qual não nos identificamos com este "regime", devemos começar por aceitar o que de BOM a Bíblia nos ensina. O conceito de Bom só pode existir num universo metafísico, universal, intemporal, ou estará sempre dependente de opinião!!!
E não venham com cantigas de direita ou esquerda, pois isso não existe a não ser na mentalidade já tomada pelo "sistema". Não somos borregos para generalizar, como pretendem, a capacidade que o humano tem de distinguir o que é errado do que é certo por meio de um duplo-sectarismo global, afinal, tão recentemente inventado - bonito - feio, justo - injusto, apoio -não apoio, esquerda - direita.
A verdade é a única que deve imperar, sendo a busca da mesma uma obrigação, um motivo de estudo de qualquer coisa que se queira "capaz". E o respeito mútuo o único meio de podermos discutir essa mesma verdade.
Democracia, social democracia, socialismo e comunismo, são frutos de pensadores abstractos que, sempre servindo-se do sangue do povo, tomam lugar cimeiro, poder, e acabam mortos dentro de lindos mausoléus.
O humano é dualista - carne e espírito , acabar com o último, é acabar morto!
MS
quinta-feira, 10 de agosto de 2017
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